Da lógica
A “Indústria da influência” pode ser entendida como um instrumento eficaz de pressão do desejo de consumo sobre o indivíduo.
Visto que, através da utilização de elementos culturais que se tornam acessíveis através das mais variadas imagens construídas e viralizadas com esta intenção.
Atualmente, as mídias sociais de grande influência na vida cotidiana diluem na rede as possibilidades de questionamentos das necessidades impostas pela ordem econômico-social de consumo, em certa medida, nos torna veículos dessa lógica consumista. Fala-se da Indústria da influência.

Nasce a imagem
Principal meio utilizado, o digital, atinge diretamente a grande “massa”, esse é utilizado como forma de cooptar os indivíduos.
Como resultado, o público foco, para uma atuação conforme seus interesses e as necessidades do desejo do consumo
Este, construído a partir da produção da imagem, fazendo a lógica da influência e o desejo de uma aceitação prevalecerem.
A indústria da influência, tem se tornado responsável pela disseminação de certa lógica social e pela perda do esclarecimento da grande massa, este segmento mostra a regressão do esclarecimento da expressão, causando assim o desejo de ser considerado atualizado.
Em conformidade com seu verdadeiro conteúdo a personalidade individual beira o esgotamento quando inicia de forma irracional a idolatria daquilo que existe e do poder pelo qual a técnica é controlada.
No tratamento desta contradição, essa indústria é levada a ter resultados consideráveis e até mesmo superando as expectativas de seus idealizadores.

A pseudo persona
A Indústria da influência, tem assim uma função importante no desenvolvimento de um modelo de persona com características específicas.
Para facilitar este controle ela se ramifica em outros mecanismos sempre visando a pressão pelo desejo e promovendo um intenso movimento.
De fato, toda exploração a partir dos mecanismos das mídias, tem como intenção a sedução e a manipulação.
Desse modo, é a publicidade eficiente na identificação de necessidades ou desejos dos indivíduos, serve como ferramenta na influência de seu público.
Com isso, visam o consumo de produtos, sejam físicos, virtuais ou simplesmente a imagem, necessitando ou não deles.

Ter ou ser? Eis a questão…
A larga veiculação da imagem agradável e sedutora, independente da oferta, instigada pelo “não ter” ou “não ser”, provoca o desejo pelo que, não se tem e a não aceitação pelo que se é.
Desta forma, nasce o consumidor que necessita comprar, possuir ou ser…
O grande padrão de referência na Indústria da influência, está diretamente ligado ao sucesso identificado pela quantidade de seguidores.
Ou seja, este é o principal indicador de mensuração da validade do crédito que é depositado a alguém nesta indústria.
Outrora, os influenciadores foram artistas de cinema com corpos esculturais, hoje o padrão tem outra medida.

Foi-se o tempo
Houve um tempo em que o corpo foi exposto como um objeto ilusório, na medida em que, o modelo ideal que o consumidor deseja é o produto.
Por certo, ferramentas como truques na publicidade, edições, maquiagens, modelos, artistas e até mesmo dublês para influenciar.
Como invocação de seu próprio caráter comercial, assim, faz de seu personagem uma verdade atenuada, com a qual se furta à responsabilidade pela influência.
Desse modo, difunde, nossa análise atém-se à pretensão, objetivamente aos produtos que transformados em objeto desejo trarão resultados financeiros e midiáticos incríveis.

Muita atenção
Em resumo, como em todos setores da sociedade tem muita gente trabalhando bem-intencionada, visando o bem-estar comum, ajudando a fazer um mundo melhor, tem o outro lado.
Aliás, temos que estar de olhos bem abertos, pois infelizmente, existem aqueles que se aproveitam da boa vontade e inocência alheia, causando prejuízos morais e sociais incalculáveis.
Equipe Tudo Gosto Blog!